O
Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração
Penitenciária (Seap), em parceria com a Prefeitura Municipal de
Mamanguape, realizou, durante toda a manhã desta terça-feira (3), uma
ação de saúde na Cadeia Pública da cidade. A equipe disponibilizada pela Secretaria de Saúde
de Mamanguape, em conjunto com os agentes penitenciários de plantão,
fez o trabalho de triagem dos 76 reeducandos e encaminhou-os para o
atendimento médico.
O
secretário da Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, explicou
que esse tipo de ação tem o objetivo de prezar pela qualidade de vida e
dar condições dignas para todos os reeducandos das unidades prisionais
da Paraíba. “Essa parceria com a Prefeitura de Mamanguape vem auxiliar o
trabalho realizado pela direção da Cadeia da cidade,
com o intuito de tornar a vida no cárcere mais digna, como também
tratar da saúde dos que estão reclusos, seguindo as orientações dos
direitos humanos e da Secretaria Estadual de Saúde”, enfatizou.
De acordo com o médico John
Allexander, da Secretaria de Saúde de Mamanguape, a ação tem o objetivo
de prevenir, com orientações básicas de saúde; atualizar o calendário
de vacinas dos reeducandos (aplicação das vacinas tríplice viral,
hepatite B e antitetânica); diagnosticar patologias que os presos podem
apresentar e dar continuidade ao tratamento para quem precisa de
cuidados específicos de saúde.
O diretor
da Cadeia Pública, Carlos Soares, assumiu a administração da unidade há
dois meses e disse que os reeducandos precisam também de cuidados médicos
e não apenas de disciplina. “Estamos mostrando para os 76 reeducandos
reclusos aqui que não estamos apenas cobrando deles. Essa ação é um
apoio que os familiares dos presos cobram e hoje estamos dando esse
apoio. Com esse trabalho preventivo, nós vamos reduzir os problemas de
saúde aqui”, observou.
“Eu estou
aqui há um ano e essa é a primeira vez que isso acontece. Para mim é
uma boa, porque não tínhamos uma ação dessa para podermos tratar da
saúde e receber as orientações necessárias para prevenir doenças”, foi o que disse o reeducando Jurandir Rodrigues.
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