
A paralisação dos serviços oferecidos pela Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora da Luz, que foi noticiada a cerca de três meses, foi assunto que trouxe tristeza e insatisfação para a população do brejo paraibano. Todavia, o médico Geraldo Camilo, responsável pela maternidade, declarou através da imprensa que já teria solucionado todos os problemas e que os serviços continuariam funcionando.
Antes, porém, houve diversas manifestações de políticos, imprensa e populares para que o maior centro de atendimento a crianças e gestantes do brejo não viesse a fechar suas portas. Na Câmara Municipal de Guarabira, por exemplo, os vereadores realizaram sessão especial para encontrar as soluções possíveis para que a maternidade permanecesse atendendo a população carente e o então Governador do Estado, José Maranhão, assumiu juntamente aos políticos, população e ao Dr. Geraldo Camilo que tudo seria resolvido. Assim a população respirou aliviada.
Contudo, nesta terça-feira (19), o Vereador José do Empenho, fez um discurso em tom preocupado e de desabafo, informando que o fechamento da maternidade já estaria marcado para o próximo dia 31 de outubro, indignado o Vereador afirmou que tudo o que foi feito antes não passou de burocracia e que o Governador José Maranhão não cumpriu o compromisso. “O hospital poderá vir a fechar suas portas o que é muito ruim para Guarabira e região, cabe a sociedade se movimentar para tentar evitar. O que fizemos aqui não saiu do papel, o governador disse que ia resolver, mas até agora nada”. Disse José do Empenho.
O que está sendo, também, questionado pela população é a data prevista para o fechamento da maternidade (31 de outubro), que coincidentemente é a mesma do encerramento das eleições, fato que tem provocado à indagação de populares se há algum cunho político na situação.
A população, após a noticia, já se manifesta contrária e cobra explicações do Dr. Geraldo Camilo, dos políticos da cidade e do Governador. No entanto, até agora, nenhum esclarecimento oficial foi prestado e o assunto apesar de importante não passou de pauta da sessão da Câmara de Guarabira e de protestos da imprensa e populares.
Toninho Souza / Nordeste1
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