O
ex-prefeito de Itapororoca, Erilson Rodrigues, desapareceu da cidade no
final do ano passado e deixou um rombo da ordem de R$ 2,4 milhões. Quem
garante é o prefeito Celso Morais. Segundo ele, Erilson só deixou lixo e
dívidas. “Ele raspou o último real do caixa. Como não podia sacar os
centavos R$ 0,36”, comentou Celso Morais.
Em 2008, Celso Morais disputou a eleição
com o então adversário, o ex-prefeito Adamastor Madruga. O ex-prefeito
teve todos os votos considerados nulos pela Justiça Eleitoral e Celso
apareceu como único candidato.
Em tese, ganhou a eleição. Mas não
obteve mais de 50% dos votos. Chegou a assumir o mandato, mas foi
afastado do cargo por determinação da Justiça Eleitoral, que mandou o
então presidente da Câmara, Erilson Rodrigues, assumir o mandato até a
realização de nova eleição, que nunca aconteceu.
Advogados de Erilson conseguiram
mantê-lo no cargo (até o fim do mandato) por meio de medidas liminares
obtidas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele se candidatou à
reeleição em 2012 e foi derrotado por Celso Morais, que retornou à
Prefeitura, desta vez com o apoio do antigo adversário, Adamastor
Madruga, que virou inimigo político de Erilson, de que foi aliado quando
o mesmo assumiu a Prefeitura na condição de presidente da Câmara de
Itapororoca.
Celso lembra que, ao deixar a
prefeitura, em 2009, entregou a gestão com todos os compromissos em dia e
mais de R$ 700 mil em caixa. Na época, segundo ele, a Prefeitura estava
totalmente adimplente e os servidores estavam com os salários em dia.
No último dia 1º, ele assumiu a
Prefeitura de Itapororoca e encontrou os servidores com salários
atrasados. Ninguém recebeu o 13º salário, nem o mês de dezembro. Diante
do caos encontrado, Celso Morais mandou fazer uma auditoria nas contas
da Prefeitura e vai encaminhar o resultado ao Tribunal de Contas e ao
Ministério Público, com pedido das providências legais cabíveis.
Da redação PBVale
Por Adelson Barbosa dos Santos
Jornal Correio da Paraíba
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