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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Homem árvore: apesar da tecnologia avançada medicina não cura homem árvore


Com os avanços na medicina e nas tecnologias, as técnicas para conservar, reconstruir e regenerar a pele tem melhorado muito na última década, permitindo que pessoas terrivelmente desfiguradas por acidentes ou problemas genéticos possam ter mais qualidade de vida.
Conheça três tipos de cirurgias e tratamentos que melhoraram muito a vida de pessoas com sérios problemas de pele:
Homem árvore
O pescador Dede Koswara, que ficou conhecido como “Homem Árvore” depois de aparecer na Discovery Channel, tinha algo parecido com raízes de árvores nas mãos e nos pés.
As estranhas verrugas cresceram em uma velocidade de cinco milímetros por mês, e foram causadas por um defeito genético único, que fez com que o seu corpo respondesse de uma forma extraordinária ao vírus do papiloma humano (VPH). Essa doença é conhecida por causar verrugas, mas na maioria das pessoas elas permanecem pequenas.
Médicos indonésios cortaram 6,3 quilos dessas verrugas das mãos e pés do pescador. No entanto, a operação não curou o Homem Árvore: algumas das “raízes” voltaram.
Transplantes de rosto
Seis anos atrás, cirurgiões franceses realizaram o primeiro transplante parcial de rosto em Isabelle Dinoire, que tinha sido desfigurada depois de um ataque de seu cão. Um triângulo de tecido facial, incluindo nariz e boca, foi retirado de um doador com morte cerebral e enxertado no rosto de Isabelle.
Três anos depois, Pascal Coler – que tinha muitos tumores faciais causados por um distúrbio genético – foi operado, no primeiro transplante completo de face de sucesso.
Na operação de 16 horas, os cirurgiões substituíram quase todo o rosto Coler por o de um doador. “A operação revolucionou a minha vida”, afirmou Coler, mais tarde.
Queimaduras curadas com células-tronco
Médicos americanos desenvolveram um método extraordinário para ajudar vítimas de queimaduras. A técnica consiste em aplicações, em forma da pulverização, de células-tronco tiradas do próprio paciente nas áreas lesionadas.
As células-tronco são colhidas a partir de um pequeno pedaço de pele saudável, colocadas em uma solução e pulverizadas de volta na área queimadura.
É como se fosse feita uma pintura na pele, feita a partir de um aparelho sofisticado. Matthew Uram, um policial da Pensilvânia, EUA, foi um dos pacientes da técnica, depois de ter tido o corpo queimado com gasolina. “Eles fizeram isso em uma sexta-feira, e na segunda-feira eu estava completamente curado”, afirmou ele.

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