Os trabalhadores dos Correios terão que manter pelo menos 40% dos funcionários das agências da empresa trabalhando enquanto prosseguir a greve da categoria.
A determinação foi feita nesta quinta-feira (6) pelo presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), João Orestes Dalazen. Se a decisão não for cumprida, a Federação que representa os grevistas poderá pagar uma multa diária de R$ 50 mil.
A decisão, proferida "para atendimento dos serviços inadiáveis para a comunidade", é resultado de ação proposta pelos Correios contra a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) no TST.
Na liminar, o presidente do TST também antecipou para o início da tarde de sexta-feira (7) a realização de uma audiência sobre o processo de dissídio coletivo entre Correios e trabalhadores. A reunião estava, inicialmente, prevista para segunda-feira (10).
O número de correspondências atrasadas em 23 dias de greve já chegou a 159 milhões, segundo os Correios.
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