Na manhã da última segunda-feira (6), enquanto tomava seu café da manhã na Granja Santana, em João Pessoa, o governador José Maranhão (PMDB) foi interrompido por sua secretária, Liliane, que lhe passou o telefone: do outro lado da linha, o senador Renan Calheiros.
Calheiros anunciou a José Maranhão que o PMDB nacional já estava articulando reunião da cúpula para apresentar lista dos indicados pelo partido aos ministérios de Dilma Rousseff, e disse que Maranhão estaria cotado para o Ministério da Previdência Social.
Ao tomar conhecimento da indicação, José Maranhão de imediato agradeceu à Renan pela lembrança, mas recusou o ministério. Ele explicou que a pasta traria muitos problemas pela frente e disse também que não gostaria de ser ministro de uma pasta “impopular”. Diante das declarações de Maranhão, o indicado do PMDB para a Previdência Social acabou sendo o potiguar Garibaldi Alves.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, inúmeras perguntas surgiram em minha mente:
“Será que o PMDB paraibano foi rifado da lista de Dilma Rousseff?”
“Por traz de tudo isso não existe uma mãozinha de Eduardo Campos mexendo pauzinhos?”
A verdade é que, por enquanto, estas perguntas não serão respondidas. Mas assim que o governo Dilma tiver início, muita roupa-suja precisará ser lavada.
Blog do Dércio
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