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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Em um ano, 210 mil pessoas foram vítimas de roubo ou furto na Paraíba

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, dia 15, mais uma Pesquisa Anual por Amostra de Domicílio (Pnad), que traz desta vez o perfil socioeconômico das vítimas de roubo, furto, agressão física e tentativa de furto ou roubo. A pesquisa tem dados referentes a todos os estados brasileiros.

No que se refere a Paraíba, a pesquisa é alarmante. De acordo com o instituto, em um intervalo de um ano (de 27 de setembro de 2008 e 26 de setembro de 2009) 210 mil pessoas foram vítimas de roubo (Subtração de qualquer objeto da pessoa, com ameaça, uso de força ou violência) ou furto (subtração sem violência) no Estado. Em termos percentuais, esses dados demonstram que 7, 5% da população paraibana com dez anos ou mais já teve bens subtraídos. As vítimas de tentativa de roubo somam 122 mil pessoas na Paraíba.

Já no que se refere a classe social mais atingida pelos roubos e furtos, a Pnad mostra que quanto maior a classe social maiores são os número de casos praticados. Quanto aos locais em que os crimes mais acontecem, observa-se que as vias públicas concentraram as maiores proporções de roubo ou furto.

Sensação de segurança

Outro dado importante presente na pesquisa do IBGE refere-se à sensação de segurança na Paraíba. Em 2009, 59,1% das pessoas de 10 anos ou mais de idade se sentiam seguras na cidade em que residiam.

Os homens declararam sentirem-se mais seguros do que as mulheres em todos os locais. A sensação de insegurança no domicílio teve proporções maiores na população com maior rendimento médio mensal domiciliar per capita, ou seja, quanto mais alto o rendimento mais insegurança tinha. Cerca de 50% dos domicílios tinham algum dispositivo de segurança. Esse percentual foi bem maior para os apartamentos (85%) do que para as casas (48%). A grade na janela/porta foi o dispositivo mais usado sendo que a grade predominava nas casas, enquanto os dispositivos na porta (olho mágico, corrente e/ou interfone) estavam mais presentes nos apartamentos.

Agressões físicas

Em 2009, 45 mil pessoas foram vítimas de agressão física, com a maior frequência de percentual entre os homens (1,5%) do que entre as mulheres (1,3%). Na Paraíba, as maiores vitimas de agressão são os de cor ou raça pretos e pardo.

Lindjane Pereira (com Assessoria)

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