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sábado, 27 de novembro de 2010

Lula arranca aplausos de pé ao se despedir na Unasul

A despedida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) provocou aplausos de pé no auditório. A reunião na Guiana foi centrada na estabilidade democrática da região, em formas de aumentar a integração e na sucessão de seu secretário-geral, o falecido Néstor Kirchner.

- Vou embora satisfeito. Vou convencido de que conseguimos fazer nestes anos o que vários companheiros tentaram fazer durante décadas e não conseguiram: aprendemos a nos respeitar, a conviver democraticamente na diversidade.

Como exemplo, Lula lembrou que há seis meses teria sido impossível imaginar que a relação entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o colombiano, Juan Manuel Santos, fosse "tão harmoniosa" como é agora, apesar de suas diferenças ideológicas. O comentário fez com que as duas autoridades dessem um aperto de mão caloroso perante o auditório.

Colômbia e Venezuela viveram em julho deste ano uma ruptura diplomática e, desde a chegada de Santos ao poder, em agosto, as relações estão se restabelecendo.

- Este é para mim o milagre da política. Se víssemos uma foto do que era a América do Sul em 2000 e do que é hoje, iríamos perceber o avanço, que houve gente eleita com o compromisso de fazer política social.

Lula: América Latina anda com “cabeça erguida"

O carismático presidente brasileiro garantiu que a América Latina hoje tem "mais soberania e autodeterminação" que há dez anos e pode entrar em cúpulas internacionais "com a cabeça erguida".

- Nossa América não era pobre apenas porque os estrangeiros nos tornaram pobres, mas porque, século após século, tivemos uma elite que só dava valor ao que vinha de fora.

Por fim, Lula pediu para que sejam trabalhados temas concretos, como a união energética, para conquistar a prosperidade de toda a Unasul, e disse aos outros presidentes que, apesar da dificuldade, não devem desistir

Unasul continua sem substituto para Kirchner

A cúpula desta sexta da Unasul, realizada em Georgetown, capital da Guiana, país que assumiu a presidência rotativa do bloco por um ano, foi aberta com um longo e emocionado aplauso em memória do ex-presidente argentino e secretário-geral Kirchner, falecido há um mês. No entanto, o grupo ainda não escolheu um novo secretário e continuará avaliando candidatos que gerem o consenso dos países membros, declarou o presidente equatoriano, Rafael Correa.

- Não será hoje [sexta-feira]. Temos de sentar e conversar. Quando foi criado o cargo de secretário-geral, ficou claro que tinha que ser um ex-presidente da América do Sul, então nós temos que concordar com alguns nomes.

Vários nomes estão sendo considerados, como o do ex-presidente uruguaio Tabaré Vázquez e o do próprio presidente Lula.

R7

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