O animal, literalmente um estranho no ninho, tinha em suas patas uma anilha que identificava sua origem e sua numeração. A ave treinada vinha das Ilhas Canárias, território espanhol que fica na costa da África, conforme sua identificação. Assim que fotografado pela reportagem do G1, o pássaro foi solto novamente.
A região das Canárias é conhecida por suas atividades de columbofilia – criação de pombo-correio –, que contam inclusive com corridas oceânicas entre as aves.
Pombo-correio parou no telhado da Estação Científica (Foto: Eduardo Carvalho/Globo Natureza)
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Os pombos treinados podem desenvolver velocidades máximas entre 87 km/h e 102 km/h, em distâncias que podem ultrapassar 1.200 km. No caso, a ave pode ter percorrido mais 1.600 km entre as ilhas espanholas e a região de São Pedro e São Paulo.“Esse pombo não deve voltar mais para lá (Canárias), porque ele não segue contra a corrente, a não ser que ele utilize outro caminho. Ele voa em função das correntes de vento, vem planando, porque senão não tem resistência”, disse o biólogo Jorge Lins, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
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