No primeiro ano do PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento), 17,9% das obras previstas até 2014 foram concluídas, no valor de R$ 142,8 bilhões. Os valores foram apresentados nesta quarta-feira (7) pelo Ministério do Planejamento, em Brasília. Este é o terceiro balanço do conjunto de obras previstas pelo governo federal, que preveem um gasto total de R$ 708 bilhões para o período de 2011 a 2014.
Até 2014, o PAC 2 pretende investir R$ 955 bilhões em obras complexas que não devem ser concluídas até 2012, como a usina hidrelétrica de Belo Monte, a ferrovia de integração do Centro-Oeste e o complexo petroquímico do Rio de Janeiro.
O programa é composto por seis eixos: Energia, Transportes, Água e Luz Para Todos, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã e Minha Casa Minha Vida, que só em 2011 contratou 457 mil unidades habitacionais.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o corte no Orçamento não afetará as obras do PAC e, caso haja necessidade, novos recursos serão liberados dentro do panorama macroeconômico que ele apresentou este ano para o Brasil.
Mantega destacou que haverá ampliação no crédito habitacional. A Caixa Econômica Federal deverá disponibilizar R$ 80 bilhões para crédito em habitação e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) deve oferecer R$ 140 bilhões para investimentos gerais.
"Não será um ano fácil. A crise mundial continua e o desafio maior é a recuperação do crescimento da indústria, que cresceu 1,6% no ano pasado e deve crescer mais do que isso", disse o ministro.
Monitoramento das obras
No geral, o governo classificou como bom o ritmo das obras. No entanto, o andamento de 14% delas é considerado em estado de atenção (9%) ou preocupante (5%). No último balanço, divulgado em novembro do ano passado (com dados até setembro), o índice de atenção estava em 10% e o preocupante em 4%.
O destaque negativo se deu em especial no eixo de Transportes, cujo ritmo identificado como "adequado" para o andamento era de 77% em setembro e caiu para 74% em dezembro. Neste setor, as obras em estado preocupante somam 8% em dezembro de 2011 ante 6% em setembro do ano passado; e as que estavam em estado de atenção caíram dois pontos percentuais, de 12% em setembro para 10% em dezembro. Já as obras concluídas apresentaram crescimento de 5% (em setembro) para 8% (em dezembro).
Com relação aos dados, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, frisou apenas que o governo irá aumentar o acompanhamento in loco com a presença de ministros e da própria presidente Dilma Rousseff nos canteiros de obra.
Investimentos por eixo
Em Transportes foram investidos R$ 6,1 bilhões em 628 km de rodovias, em 11 empreendimentos em aeroportos e 8 empreendiemtos em portos. Com relação aos aeroportos, foram concluídas dez obras, das quais sete ampliaram a capacidade dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP), Vitória (ES), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS).
No eixo Energia as ações concluídas somam R$ 33,8 bilhões investidos em: geração de energia (2823,2 mW); transmissão de energia (2264 Km e ações em quatro subestações); exploração de oleo e gás (em 16 empreendimentos); petroquímica (investimentos em 11 empreendimentos); gás natural (quatro empreendimentos) e indústria naval (financiamento contratado de 164 embarcações e cinco estaleiros).
No Cidade Melhor, as ações concluídas atingiram a marca de R$ 109,4 milhões, com 215 empreendimentos em saneamento e 13 empreendimentos em ação de prevenção, área de risco e drenagem.
O programa Minha Casa Minha Vida contratou 457.005 unidades habitacionais, promoveu 472.038 contratos de financiamento habitacional e concluiu 420 empreendimentos em áreas de assentamentos precários.
Água e Luz Para Todos teve um investimento de R$ 1,8 bilhão em: dez empreendimentos na área de recursos hídricos; 31 sistemas de esgotamento sanitário; 58 localidades com sistema de abastecimento; 214 empreendimentos de destinação de água em áreas urbanas; e 247.862 ligações realizadas pelo programa Luz para Todos.
Dentre as obras do eixo Comunidade Cidadã -- no qual governo federal destina recursos para as áreas de cultura, esporte, lazer e saúde, voltado para garantir melhor qualidade de vida à população --, estão incluídas unidades básicas de saúde, a construção de creches e pré-escolas, de quadras poliesportivas e praças para a prática de esporte e cultura.
O programa é composto por seis eixos: Energia, Transportes, Água e Luz Para Todos, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã e Minha Casa Minha Vida, que só em 2011 contratou 457 mil unidades habitacionais.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o corte no Orçamento não afetará as obras do PAC e, caso haja necessidade, novos recursos serão liberados dentro do panorama macroeconômico que ele apresentou este ano para o Brasil.
Mantega destacou que haverá ampliação no crédito habitacional. A Caixa Econômica Federal deverá disponibilizar R$ 80 bilhões para crédito em habitação e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) deve oferecer R$ 140 bilhões para investimentos gerais.
"Não será um ano fácil. A crise mundial continua e o desafio maior é a recuperação do crescimento da indústria, que cresceu 1,6% no ano pasado e deve crescer mais do que isso", disse o ministro.
Monitoramento das obras
No geral, o governo classificou como bom o ritmo das obras. No entanto, o andamento de 14% delas é considerado em estado de atenção (9%) ou preocupante (5%). No último balanço, divulgado em novembro do ano passado (com dados até setembro), o índice de atenção estava em 10% e o preocupante em 4%.
O destaque negativo se deu em especial no eixo de Transportes, cujo ritmo identificado como "adequado" para o andamento era de 77% em setembro e caiu para 74% em dezembro. Neste setor, as obras em estado preocupante somam 8% em dezembro de 2011 ante 6% em setembro do ano passado; e as que estavam em estado de atenção caíram dois pontos percentuais, de 12% em setembro para 10% em dezembro. Já as obras concluídas apresentaram crescimento de 5% (em setembro) para 8% (em dezembro).
Com relação aos dados, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, frisou apenas que o governo irá aumentar o acompanhamento in loco com a presença de ministros e da própria presidente Dilma Rousseff nos canteiros de obra.
Investimentos por eixo
Em Transportes foram investidos R$ 6,1 bilhões em 628 km de rodovias, em 11 empreendimentos em aeroportos e 8 empreendiemtos em portos. Com relação aos aeroportos, foram concluídas dez obras, das quais sete ampliaram a capacidade dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP), Vitória (ES), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS).
No eixo Energia as ações concluídas somam R$ 33,8 bilhões investidos em: geração de energia (2823,2 mW); transmissão de energia (2264 Km e ações em quatro subestações); exploração de oleo e gás (em 16 empreendimentos); petroquímica (investimentos em 11 empreendimentos); gás natural (quatro empreendimentos) e indústria naval (financiamento contratado de 164 embarcações e cinco estaleiros).
No Cidade Melhor, as ações concluídas atingiram a marca de R$ 109,4 milhões, com 215 empreendimentos em saneamento e 13 empreendimentos em ação de prevenção, área de risco e drenagem.
O programa Minha Casa Minha Vida contratou 457.005 unidades habitacionais, promoveu 472.038 contratos de financiamento habitacional e concluiu 420 empreendimentos em áreas de assentamentos precários.
Água e Luz Para Todos teve um investimento de R$ 1,8 bilhão em: dez empreendimentos na área de recursos hídricos; 31 sistemas de esgotamento sanitário; 58 localidades com sistema de abastecimento; 214 empreendimentos de destinação de água em áreas urbanas; e 247.862 ligações realizadas pelo programa Luz para Todos.
Dentre as obras do eixo Comunidade Cidadã -- no qual governo federal destina recursos para as áreas de cultura, esporte, lazer e saúde, voltado para garantir melhor qualidade de vida à população --, estão incluídas unidades básicas de saúde, a construção de creches e pré-escolas, de quadras poliesportivas e praças para a prática de esporte e cultura.
Do Uol
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