O governo definiu o nome da professora Eleonora Menicucci de Oliveira, pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), para substituir a ministra Iriny Lopes na Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
Iriny Lopes vai se afastar do ministério para se dedicar à pré-candidatura a prefeita de Vitória (ES), pelo PT. A posse da nova ministra está marcada para a próxima sexta-feira (06/02), segundo a assessoria do Palácio do Planalto.
Ela é a segunda ministra a se desincompatibilizar do cargo em razão da eleição municipal. Fernando Haddad já havia deixado a Educação devido à candidatura a prefeito de São Paulo. Ele foi substituído no ministério por Aloizio Mercadante.
Após a posse do novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, no Palácio do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou a seguinta nota oficializando a mudança:
"A ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, deputada Iriny Lopes, está deixando o cargo depois de dar relevante contribuição ao governo. Ela será substituída na pasta pela socióloga e professora Eleonora Menicucci de Oliveira.
A presidente da República, Dilma Rousseff, agradece a dedicação de Iriny Lopes ao longo desse período e lhe deseja boa sorte em seus futuros projetos. A presidenta deseja ainda sucesso a Eleonora em suas novas funções à frente da secretaria, responsável por políticas que têm contribuído para melhorar a vida das brasileiras."
Companheira na prisão
Nos anos 70, durante o regime militar, Eleonora Menicucci esteve presa junto com a presidente Dilma Rousseff no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Ambas eram militantes de esquerda.
A nova ministra é graduada em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba e doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP).
Na USP, ela também obteve o título de livre docente em saúde coletiva. Fez pós-doutorado em saúde e trabalho das mulheres na Facultá de Medicina della Universitá Degli Studi Di Milano, na Itália.
Na Unifesp, é professora titular em saúde coletiva e atua principalmente com os temas direitos reprodutivos e sexuais, saúde integral da mulher, envelhecimento ,violência de gênero, aborto, direitos humanos, autonomia, avaliação qualitativa, políticas públicas de saúde e auto-determinação.
De acordo com a assessoria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, a ministra Iriny Lopes deverá se reunir com a presidente Dilma Rousseff. A Pró-Reitoria de Extensão da Unifesp informou que a professora Eleonora Menicucci está nesta segunda em Brasília.
COMPANHEIRAS DE CADEIA Dilma, Eleonora, Guiomar, Rose e Cida na época em que foram presas
A torre das donzelas
Durante quase três anos, Dilma Rousseff morou na Torre das Donzelas. A construção colonial não pertencia a nenhum palácio. Encravada no presídio Tiradentes, em São Paulo, ganhou o singelo nome por abrigar presas políticas do regime militar.
Para chegar à Torre, Dilma e suas companheiras atravessavam um corredor com celas em uma das laterais.
Os cubículos eram ocupados pelas corrós, as presas correcionais, tiradas de circulação por um mês, em geral por vadiagem ou prostituição.
Essas mulheres costumavam ficar seminuas ou com a roupa virada pelo avesso, para se apresentarem em trajes limpos quando liberadas.
Da Redação com O Globo e IstoÉ
Iriny Lopes vai se afastar do ministério para se dedicar à pré-candidatura a prefeita de Vitória (ES), pelo PT. A posse da nova ministra está marcada para a próxima sexta-feira (06/02), segundo a assessoria do Palácio do Planalto.
Ela é a segunda ministra a se desincompatibilizar do cargo em razão da eleição municipal. Fernando Haddad já havia deixado a Educação devido à candidatura a prefeito de São Paulo. Ele foi substituído no ministério por Aloizio Mercadante.
Após a posse do novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, no Palácio do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou a seguinta nota oficializando a mudança:
"A ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, deputada Iriny Lopes, está deixando o cargo depois de dar relevante contribuição ao governo. Ela será substituída na pasta pela socióloga e professora Eleonora Menicucci de Oliveira.
A presidente da República, Dilma Rousseff, agradece a dedicação de Iriny Lopes ao longo desse período e lhe deseja boa sorte em seus futuros projetos. A presidenta deseja ainda sucesso a Eleonora em suas novas funções à frente da secretaria, responsável por políticas que têm contribuído para melhorar a vida das brasileiras."
Companheira na prisão
Nos anos 70, durante o regime militar, Eleonora Menicucci esteve presa junto com a presidente Dilma Rousseff no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Ambas eram militantes de esquerda.
A nova ministra é graduada em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba e doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP).
Na USP, ela também obteve o título de livre docente em saúde coletiva. Fez pós-doutorado em saúde e trabalho das mulheres na Facultá de Medicina della Universitá Degli Studi Di Milano, na Itália.
Na Unifesp, é professora titular em saúde coletiva e atua principalmente com os temas direitos reprodutivos e sexuais, saúde integral da mulher, envelhecimento ,violência de gênero, aborto, direitos humanos, autonomia, avaliação qualitativa, políticas públicas de saúde e auto-determinação.
De acordo com a assessoria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, a ministra Iriny Lopes deverá se reunir com a presidente Dilma Rousseff. A Pró-Reitoria de Extensão da Unifesp informou que a professora Eleonora Menicucci está nesta segunda em Brasília.
COMPANHEIRAS DE CADEIA Dilma, Eleonora, Guiomar, Rose e Cida na época em que foram presas
A torre das donzelas
Durante quase três anos, Dilma Rousseff morou na Torre das Donzelas. A construção colonial não pertencia a nenhum palácio. Encravada no presídio Tiradentes, em São Paulo, ganhou o singelo nome por abrigar presas políticas do regime militar.
Para chegar à Torre, Dilma e suas companheiras atravessavam um corredor com celas em uma das laterais.
Os cubículos eram ocupados pelas corrós, as presas correcionais, tiradas de circulação por um mês, em geral por vadiagem ou prostituição.
Essas mulheres costumavam ficar seminuas ou com a roupa virada pelo avesso, para se apresentarem em trajes limpos quando liberadas.
Da Redação com O Globo e IstoÉ

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