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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Crime de Queimadas foi “presente de aniversário” para um dos acusados, diz Polícia

No final da manhã desta segunda-feira, 13, a Polícia de Campina Grande, através de uma entrevista coletiva, revelou detalhes sobre o crime que acontece na noite de sábado, 11, na cidade de Queimadas, na Paraíba.
De acordo com o que foi apurado pela delegada Cassandra Duarte, as meninas foram pedidas como “presente de aniversário” para Eduardo Santos Pereira (28 anos), assim como o estupro das mulheres. As convidadas teriam sido escolhidas “a dedo” para festa que acontece na Rua César Ribeiro. O crime também foi arquitetado pelo irmão do aniversariante, Luciano.
Ainda segundo a Polícia, o crime deu errado por causa de uma venda colocada em uma das vítimas. O pano teria desatado, fazendo com que a mulher pudesse ver um dos participantes do crime, o próprio aniversariante. Com medo de ser denunciado, o grupo optou por matar as meninas.
Na casa também estavam as esposas dos dois irmãos, porém, no momento que os outros comparsas chegaram no local, as duas fora separadas das outras cinco meninas que foram estupradas pelo bando. Segundo a investigação, as esposas não sabiam o que iria acontecer na festa.
Sobre o caso
Além da prisão do grupo, os policiais que participaram da operação conseguiram apreender armas, um balde com material utilizado para manter as pessoas reféns, munições, uma escopeta. Máscaras de Carnaval e capuzes também foram encontradas com o grupo, que utilizaram os objetos para evitar a identificação pelas vítimas. Um carro importado e uma moto de 600 cilindradas fazem parte do material apreendido.
Segundo levantamento feito pela Polícia, as vítimas participavam de uma festa na residência do comerciante Eduardo Santos Pereira (28 anos), na rua César Ribeiro, centro da cidade de Queimadas. Passava de meia noite de sábado, 11, quando os bandidos, em número de seis, saíram de um matagal e invadiram a festa.
Com agressões, os bandidos separaram os homens das mulheres. As mais novas foram colocadas num quarto e passaram a ser violentadas sexualmente. Duas delas foram colocadas num veículo Fiat Strada e levadas como reféns.
Ainda na cidade uma delas conseguiu pular da camioneta, mas foi baleada e caiu na frente da igreja Nossa Senhora da Guia. Ela morreu quando era socorrida para o hospital de Emergência de Campina Grande. A outra mulher foi encontrada morta na carroceria do veículo, amarrada, despida e com meias na boca. O veículo foi abandonado próximo ao sítio Baixo Verde, zona rural de Queimadas.
Ao tomar conhecimento da barbárie, policiais dos 2º e 10º batalhões de Campina Grande e civis se uniram e passaram a diligenciar. Os primeiros envolvidos foram presos no velório das duas mulheres que acontecia num colégio da cidade. A partir de então as diligências continuaram que culminaram com as prisões dos demais.
O tenente coronel Souza Neto, comandante do 2º BPM, não descarta o envolvimento do grupo em outros crimes na região, principalmente porque mesmo não tendo renda suficiente eles possuíam carro importado e moto de luxo. O delegado regional de Campina Grande, André Rabelo, informou que o bando deve ser indiciado por cárcere privado, seqüestro, estupro, homicídios qualificados, roubo e formação de quadrilha.

da Redação
WSCOM Online

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