Dezessete pessoas, entre elas um médico, foram presas nesta sexta-feira (13) em Mato Grosso do Sul acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que facilitava a emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O esquema funcionava há pelo menos três anos e contaria com o envolvimento de funcionário do Detran-MS, informou a delegada da corregedoria de trânsito do órgão, Aline Lopes. Analfabetos e também pessoas com sérios problemas de visão conseguiram tirar a carteira graças à trama, por lei, só quem sabe ler e escrever pode dirigir.
A investigação descobriu que os habilitados pela quadrilha moram em Mato Grosso do Sul e no Paraná. A corregedora informou em entrevista coletiva nesta tarde que o dinheiro arrecadado com a fraude era repartido pelo bando durante festas “regadas de bebidas e com participação de mulheres”.
Cada documento custava entre R$ 800 a R$ 3.000 e podia ser pago em parcelas, de acordo com a investigação. fosse pago à vista, a CNH custava em torno de R$ 2.500, quase o triplo do valor pago pelo documento conquistado de modo legal.
Alguns favorecidos com o esquema nem sequer participavam das provas exigidas --teórica e prática. A delegada revelou que um dos beneficiados pelo esquema apresenta doença oftalmológica tida como gravíssima --condição que reprovaria a emissão do documento. A policial disse que ainda calcula o número de CNHs emitidas com a ajuda da quadrilha. Ela afirmou que a Justiça concordou em determinar a prisão de 20 pessoas, contudo, até o início da noite a polícia havia prendido apenas 17.
Entre os detidos, além do médico, estão seis examinadores, servidores do Detran, dois donos de autoescolas e empregados da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura, empresa terceirizada que cuida da aplicação das provas teóricas. Um médico está foragido, segundo a corregedora.
Os nomes dos envolvidos, indiciados por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva e ainda por falsificação de documentos, não foram revelados.
Uol
Oito dos detidos, incluindo o médico moram em Campo Grande e 11 no interior do Estado. A delegada garantiu que dos nove detidos que prestaram depoimento, oito confessaram participação na quadrilha.
As CNHs tiradas de maneira irregular serão anuladas e os servidores, se comprovada a participação no esquema, exonerados, afirmou o diretor executivo do Detran, Francisco Libório Silveira.
A investigação descobriu que os habilitados pela quadrilha moram em Mato Grosso do Sul e no Paraná. A corregedora informou em entrevista coletiva nesta tarde que o dinheiro arrecadado com a fraude era repartido pelo bando durante festas “regadas de bebidas e com participação de mulheres”.
Cada documento custava entre R$ 800 a R$ 3.000 e podia ser pago em parcelas, de acordo com a investigação. fosse pago à vista, a CNH custava em torno de R$ 2.500, quase o triplo do valor pago pelo documento conquistado de modo legal.
Alguns favorecidos com o esquema nem sequer participavam das provas exigidas --teórica e prática. A delegada revelou que um dos beneficiados pelo esquema apresenta doença oftalmológica tida como gravíssima --condição que reprovaria a emissão do documento. A policial disse que ainda calcula o número de CNHs emitidas com a ajuda da quadrilha. Ela afirmou que a Justiça concordou em determinar a prisão de 20 pessoas, contudo, até o início da noite a polícia havia prendido apenas 17.
Entre os detidos, além do médico, estão seis examinadores, servidores do Detran, dois donos de autoescolas e empregados da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura, empresa terceirizada que cuida da aplicação das provas teóricas. Um médico está foragido, segundo a corregedora.
Os nomes dos envolvidos, indiciados por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva e ainda por falsificação de documentos, não foram revelados.
Uol
Oito dos detidos, incluindo o médico moram em Campo Grande e 11 no interior do Estado. A delegada garantiu que dos nove detidos que prestaram depoimento, oito confessaram participação na quadrilha.
As CNHs tiradas de maneira irregular serão anuladas e os servidores, se comprovada a participação no esquema, exonerados, afirmou o diretor executivo do Detran, Francisco Libório Silveira.
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