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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Exame constata chumbo na mão de delegado do caso Marcelinho Paraíba

Delegado suspeito de atirar na festa de Marcelinho Paraíba se desentende com jornalista em Campina Grande (Foto: Reprodução/TV Paraíba)



Foi divulgado o resultado do exame de residuograma feito pelo Instituto de Polícia Científica (IPC). O delegado da 7ª Delegacia Distrital, Francisco de Assis Sousa, que investiga o caso, confirmou nesta quarta-feira (25) que a análise aponta resquícios de chumbo na mão esquerda de Pinheiro.

Nesta terça-feira (24),Marcelinho Paraíba foi ouvido em Campina Grande no inquérito que investiga o delegado Rodrigo Pinheiro, irmão da suposta vítima de estupro do jogador. Francisco de Assis também confirmou que outras testemunhas ainda vão ser ouvidas  e o próprio Rodrigo Pinheiro também vai ser intimado a depor. O delegado não confirmou datas, mas disse que isso vai ocorrer dentro do prazo do inquérito, que é de 30 dias.
“Com relação ao depoimento, estou depondo na condição de vítima, porque o delegado chegou na festa com duas armas, mas o revólver que ele entregou no dia da prisão foi um 38, sendo que os disparos foram feitos por uma pistola”, explicou Marcelinho na terça. Sobre o indiciamento por estupro o jogador voltou a dizer que é inocente. “Tenho certeza que vou ser inocentado na Justiça, tenho a consciência limpa”
O advogado Afonso Vilar, que representa o atleta, solicitou que o depoimento fosse adiado para a terça-feira (24) porque Marcelinho estava escalado para um jogo contra o Petrolina, pelo Campeonato Pernambucano, na noite de segunda (23). Na ocasião, o delegado Francisco de Assis de Souza já havia adiantando que outras testemunhas também seriam intimadas a depor no inquérito que investiga Rodrigo Pinheiro, informação confirmada nesta terça, quando outras três testemunhas aguardam na delegacia para serem ouvidas sobre o caso.
Na sexta-feira (20), a delegada Herta de França confirmou o indiciamento de Marcelinho Paraíba por estupro. Em entrevista coletiva ela disse que o laudo de exames feitos na mulher, que disse ter sido vítima do jogador, tem elementos suficientes para tipificar o crime.

Sobre os detalhes do laudo, a delegada disse apenas que o couro cabeludo da vítima apresentava hematomas e que a tese do beijo forçado foi comprovada por conta de cortes no lábio. O inquérito foi concluído e entregue ao Ministério Público.
 Entenda o caso
De acordo com o delegado Fernando Zoccola, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu em novembro de 2011 durante uma festa no sítio do jogador em sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a ascenção do time à Série A do Campeonato Brasileiro.
Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) onde foi submetida a um exame de corpo de delito.
Além de Marcelinho Paraíba, outros três amigos foram detidos durante o tumulto. Eles foram indiciados por resistência à prisão e desacato a policiais militares. Na ocasião o jogador chegou a ser preso no presídio Serrotão e foi liberado após uma determinação da Justiça.

Do G1 PB

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