O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do goleiro Bruno Fernandes. O ex-jogador do Flamengo está preso há um ano e três meses, acusado do sequestro e morte de Eliza Samudio, com quem teve um filho.
O relator da decisão, ministro Sebastião Reis Júnior, afirmou que a periculosidade do réu é motivo adequado para a manutenção da prisão cautelar. Inicialmente, Bruno foi preso em razão de decreto de prisão preventiva. Em dezembro do ano passado, ele foi pronunciado pelo crime de homicídio e a ordem de prisão foi mantida. Atualmente, cinco dos nove acusados estão em liberdade.
O corpo não foi localizado, mas a investigação policial aponta que o goleiro e outras oito pessoas participaram do assassinato. O motivo seria a insatisfação do atleta com o pedido de pagamento de pensão da jovem.
Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje.
Desde o início das investigações pelo menos três pessoas do alto escalão da Polícia Civil foram afastadas ou exoneradas do caso. As delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos, que comandavam as apurações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio foram as primeiras.
Elas foram retiradas do caso depois de mês de investigações, após o vazamento de um vídeo em que Bruno afirmava que era difícil acreditar na inocência do amigo “Macarrão”. As imagens foram feitas dentro de um avião, no dia da prisão do atleta.
Em julho deste ano, a juíza Maria José Starling, uma das responsáveis pelo caso, foi exonerada do cargo depois que a noiva de Bruno, Ingrid Calheiros, denunciou que estava sendo extorquida em R$ 1,5 milhão pela magistrada para libertação do goleiro. Starling negou o crime, mas escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça comprovaram as ligações entre a magistrada e Ingrid. No início desta semana, a magistrada tentou o suicídio em seu apartamento, no bairro Santa Lúcia, na região centro-sul de Belo Horizonte.
Ameaça
O presidiário Jaílson Alves de Oliveira, que dividia cela com o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, contou que o acusado de esquartejar a ex-modelo Eliza Samudio teria confessado que contrataria o traficante Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, integrante de uma facção criminosa, para matar a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, o delegado Édson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios, o deputado estadual Durval Ângelo (PT) e o advogado José Arteiro Cavalcante, defensor dos interesses da família da modelo desaparecida.
R7
O relator da decisão, ministro Sebastião Reis Júnior, afirmou que a periculosidade do réu é motivo adequado para a manutenção da prisão cautelar. Inicialmente, Bruno foi preso em razão de decreto de prisão preventiva. Em dezembro do ano passado, ele foi pronunciado pelo crime de homicídio e a ordem de prisão foi mantida. Atualmente, cinco dos nove acusados estão em liberdade.
O corpo não foi localizado, mas a investigação policial aponta que o goleiro e outras oito pessoas participaram do assassinato. O motivo seria a insatisfação do atleta com o pedido de pagamento de pensão da jovem.
Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje.
Desde o início das investigações pelo menos três pessoas do alto escalão da Polícia Civil foram afastadas ou exoneradas do caso. As delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos, que comandavam as apurações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio foram as primeiras.
Elas foram retiradas do caso depois de mês de investigações, após o vazamento de um vídeo em que Bruno afirmava que era difícil acreditar na inocência do amigo “Macarrão”. As imagens foram feitas dentro de um avião, no dia da prisão do atleta.
Em julho deste ano, a juíza Maria José Starling, uma das responsáveis pelo caso, foi exonerada do cargo depois que a noiva de Bruno, Ingrid Calheiros, denunciou que estava sendo extorquida em R$ 1,5 milhão pela magistrada para libertação do goleiro. Starling negou o crime, mas escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça comprovaram as ligações entre a magistrada e Ingrid. No início desta semana, a magistrada tentou o suicídio em seu apartamento, no bairro Santa Lúcia, na região centro-sul de Belo Horizonte.
Ameaça
O presidiário Jaílson Alves de Oliveira, que dividia cela com o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, contou que o acusado de esquartejar a ex-modelo Eliza Samudio teria confessado que contrataria o traficante Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, integrante de uma facção criminosa, para matar a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, o delegado Édson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios, o deputado estadual Durval Ângelo (PT) e o advogado José Arteiro Cavalcante, defensor dos interesses da família da modelo desaparecida.
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