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sábado, 20 de agosto de 2011

Com três gols de Oscar e Mano no estádio, Brasil bate Portugal e fica com título do sub-20

Com três gols, Oscar foi o grande destaque da grande final do Mundial sub-20
De autoridades como o presidente da Fifa, Joseph Blatter, até o técnico Mano Menezes. A grande decisão do Mundial sub-20 contou com diversas personalidades, mas quem acabou brilhando mesmo foi o meia Oscar. O jogador do Internacional marcou os dois gols que garantiram o empate por 2 a 2 no tempo normal e, na prorrogação, viu um cruzamento seu acabar no fundo das redes, decretando a vitória por 3 a 2 sobre Portugal e o pentacampeonato à seleção brasileira.
Os três gols, além de garantirem o segundo título a essa equipe na temporada, já que o Brasil também venceu o Sul-Americano sub-20 no primeiro semestre, ainda dá mais destaque para um grupo que irá lutar pela inédita medalha de ouro olímpica em Londres, no ano que vem. Tudo isso acompanhado de perto por Mano Menezes, que viajou neste sábado para a Colômbia e assistiu de perto à partida no estádio em Bogotá.
Depois de conquistar o Sul-Americano da categoria, o Brasil vinha confirmando seu favoritismo neste Mundial, com uma campanha invicta (quatro vitórias e dois empates). Do outro lado, Portugal também não havia sucumbido até aqui e, além disso, ainda contava com uma defesa imbatível.
Esse fantasma, no entanto, assustou os brasileiros por apenas cinco minutos. Logo no início da partida, Oscar cobrou falta, o português Sergio Oliveira desviou e acabou marcando contra. A arbitragem, no entanto, confirmou o gol para o camisa 11 da seleção do técnico Ney Franco.
A alegria brasileira, no entanto, não durou muito. Dez minutos depois, o sistema de marcação falhou e, após um cruzamento rasteiro da direita, o atacante Nelson Oliveira apareceu livre, de frente para o gol, e empurrou para as redes.
A partida seguiu equilibrada e muito movimentada, com chances para os dois lados. O Brasil, que chegou para a grande final com o melhor ataque, mostrou deficiência justamente em seu ponto forte. Artilheiro do torneio, com cinco gols, Henrique se acomodou com a marcação e pouco produziu, assim como seu companheiro, Willian José. Philippe Coutinho manteve a sina de atuações apagadas e também pouco criou.
Na segunda etapa, Ney Franco voltou a apostar em Negueba e Alan. Mesmo assim, o nível do futebol apresentado despencou. Os dois times já não conseguiam criar como antes. Portugal, no entanto, voltou a aproveitar o descontrole e a falta de habilidade do zagueiro Juan, além de contar com a ajuda do goleiro Gabriel, para marcar o segundo gol. Alex ganhou na corrida do zagueiro e chutou cruzado. A bola passou por baixo do camisa 1 e acabou nas redes.
Atrás do marcador, o Brasil começou a mostrar descontrole emocional. Em duas oportunidades, Juan se desentendeu com os atacantes portugueses e, por pouco, não foi expulso. Porém, mesmo com todos os problemas, a equipe conseguiu empatar, após Oscar aproveitar um rebote de Mika e fazer o seu segundo gol na partida.
Já na prorrogação, apesar de o Brasil aparentar superioridade na parte física, foi Portugal quem quase marcou. Desta vez, no entanto, Gabriel conseguiu se redimir e impediu o gol dos rivais. Com o cansaço cada vez maior, Oscar foi feliz ao acertar um cruzamento diretamente para o gol e marcar o gol que garantiu o título aos brasileiros.

Uol.

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