Prefeito de Dona Inês fiscaliza e descobre irregularidades na Saúde do município

 Após ouvir várias denúncias da população dando conta de que os funcionários da saúde que trabalham nos PSFs do município estariam saindo do expediente horas antes do término, o Prefeito Antonio Justino (PSB), chefe do executivo da cidade de Dona Inês-PB, resolveu apurar o caso na última semana e, juntamente com o Conselho Municipal de Saúde, constatou a denúncia.

Segundo a denúncia apurada pelo Próprio Prefeito, os médicos que deveriam dá um expediente de oito horas/dia, estariam trabalhando entre duas e três horas. O atendimento, segundo um acordo feito entre os profissionais da saúde e a secretaria de saúde, deve começar às 7h00 e ir até ás 14h00. Sem horário para almoço.

Antonio Justino ao lado da equipe do Conselho Municipal de Saúde chegou aos PSFs das localidades de Brejinho e Cozinhas entre 12h00 e 13h00 para fiscalizar e, encontrou os prédios fechados. Populares informaram que os funcionários da saúde tinham ido embora às 11h30. “É inaceitável que se pague 7 mil a um médico e coisa desse tipo  aconteça. Não posso aceitar de forma alguma que funcionários trabalhem duas ou três horas por dia quando deveriam trabalhar oito horas.” Disse o gestor em seu programa de rádio no último sábado (04). Dos PSFs visitados apenas o de Serra do Sítio (foto) estava com atendimento normal.

O socialista puniu os funcionários cortando pontos, porém, insatisfeita com a posição do prefeito, uma médica dentista pediu demissão. “O gari trabalha oito horas por dia, um professor trabalha oito horas por dia, por que então um médico não pode trabalhar as oito horas? Cortei ponto e suspenderei qualquer um funcionário que não cumprir com seus compromissos. Principalmente na área de Saúde.”  Ressaltou Antonio Justino.

Recentemente, um médico que atendia no Hospital da cidade, negou atendimento a uma criança que chegou a unidade de Saúde com 40° graus de febre. A denúncia chegou até Antonio Justino e o médico foi demitido por justa causa.

Para a oposição, o chefe do executivo não tem acertado ao punir os profissionais.

Júnior Campos / Nordeste1