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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Nos pênaltis, Independiente acaba com sonho do Goiás

Uma das equipes mais tradicionais da América do Sul volta a ter prestígio fora da Argentina. O Independiente superou o Goiás nesta quarta-feira na cobrança de pênaltis no Estádio Libertadores da América, em Avellaneda, e garantiu o título da Copa Sul-Americana, o primeiro triunfo internacional do clube desde 1995.

Para o time brasileiro, fica a dor do vice-campeonato, que amenizaria o ano em que foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Nos 90 minutos, o Goiás foi derrotado por 3 a 1, e como venceu o jogo de ida em Goiânia por 2 a 0, o confronto foi resolvido nas penalidades.

Em compensação, a metade azul do Rio Grande do Sul está em festa. Com a derrota goiana, o Grêmio conseguiu a quarta vaga do Brasileiro à Copa Libertadores de 2011, que deixaria de existir em caso de triunfo brasileiro na Sul-Americana.

O Independiente não conseguia uma conquista internacional desde a Supercopa da Libertadores de 1995, vencido após final com o Flamengo. O time de Avellaneda é conhecido popularmente como o "Rei de Copas", por ter sete taças da Copa Libertadores, torneio que disputará em 2011.

Os gols da finalíssima ocorreram no primeiro tempo, com Julian Velázquez e Parra (duas vezes) fazendo os gols do time da casa e Rafael Moura descontando para os brasileiros. Nas penalidades, Felipe foi o autor da única cobrança errada. Desta forma, o Internacional segue como único time brasileiro a vencer a Copa Sul-Americana.

Gols inusitados em Avellaneda

Impulsionado por sua torcida, o Independiente começou a partida de forma mais ofensiva, apertando o Goiás em seu campo de defesa. Ainda sim, quem ameaçou primeiro foi o time brasileiro. Aos 2min, Rafael Moura tocou para Douglas dentro do gol, mas a finalização do ala saiu pela linha de fundo.

Apesar do susto inicial, o Independiente seguiu comandando as ações do jogo, dando trabalho à defesa adversária. Aos 18min, a marcação do Goiás falhou. Após cobrança de falta, Matheu chutou forte e Harlei fez grande defesa. No rebote, porém, Julian Velázquez completou para o fundo das redes, uma vez que Marcelo Costa lhe deixou em posição regular.

A vantagem do time argentino, porém, durou apenas três minutos. Wellington Saci cruzou pela esquerda aos 21min e Rafael Moura completou de cabeça para empatar. O gol goiano não diminuiu o ritmo do Independiente, que voltou a atacar e conseguiu ampliar aos 26min em lance bizarro. Ernando tentou afastar bola da área brasileira, mas seu chute acertou em Parra e entrou no gol de Harlei na sequência.

O Goiás tentou sair para o jogo com mais ímpeto e deu alguma dificuldade à defesa argentina. Aos 27min, Otacílio Neto chutou de fora da área e a bola passou por cima do travessão de Navarro. Mas quem marcou foi novamente o Independiente. Em mais um lance inusitado, Parra dividiu com Marcão dentro da área e, sentado, finalizou no canto esquerdo de Harlei.

Ciente da boa vantagem, o Independiente passou a jogar mais comedido, esperando o fim do primeiro tempo. Já o Goiás arriscou em jogadas aéreas, sempre buscando a bola aérea. Aos 46min, o time argentino ficou perto do quarto gol em chute cruzado de Cabrera que passou perto da trave brasileira direita.

Título com drama

A prorrogação iniciou-se de modo parecido com o que foi o segundo tempo. Os times jogavam com calma, sem dar espaços ao adversário. Aos 5min, Felipe teve boa chance ao finalizar cruzado e a bola passou perto da trave de Navarro. A melhor chance do Independiente saiu aos 11min, em finalização de Cabrera facilmente defendida por Harlei.

O Goiás iniciou o segundo tempo do tempo extra pressionando o Independiente. Logo no primeiro minuto, Rafael Moura cruzou pela direita e Everton Santos cabeceou na trave argentina. Três minutos depois, o Goiás teve novo gol anulado, desta vez com polêmica. Em cobrança de escanteio, Felipe cabeceou e Navarro defendeu. O atacante completou na sequência, mas a arbitragem viu irregularidade por impedimento de Marcão.

Contente com levar o resultado aos pênaltis, o Independiente limitou-se a ficar na defesa, enquanto o Goiás atacava. Por falhas em finalizações e passes, porém, o time brasileiro não era capaz de fazer o segundo gol. Panorama que levou o título a ser resolvido nos pênaltis.

A primeira penalidade foi cobrada por Maxi Velázquez, que converteu com eficiência. Tolói igualou a contagem na seguida. Parra foi o próximo e acertou com força no canto direito. No mesmo lado, Everton Santos tocou com tranquilidade, para a alegria goiana. Na sequência, Gracián cobrou alto e Harlei por pouco não fez a defesa.

O drama goiano começou com Felipe. O atacante mirou no canto direito e acertou a trave. Matheu animou a torcida na casa ainda mais logo depois, finalizando com calma e vencendo Harlei. Rafael Moura deu esperanças ao Goiás convertendo sua penalidade, mas Tuzzio chutou com qualidade e deu o título ao Independiente.

Terra

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