
Policiais hastearam a bandeira do Brasil no largo dos Coqueiros, no alto do Complexo do Alemão, perto do teleférico que está sendo construído dentro do plano de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"O Alemão era o coração do mal". A afirmação é do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que, em coletiva à imprensa por volta das 20h05 deste domingo (28) adiantou que ainda não há balanço de presos, feridos e apreensões após as operações no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio.
Para o secretário a operação alcançou seu principal objetivo. "Marginal sem casa, marginal sem arma, marginal sem território, marginal sem moeda de troca é muito menos marginal do que era antes".
Beltrame se mostrou satisfeito com os resultados alcançados após a megaoperação que reuniu mais de 2,5 mil policiais militares, federais, civis e o Exército. "Não vencemos a guerra, mas vencemos a mais importante e difícil batalha".
"A recuperação do território é uma função e objetivo que estabelecemos como um dos principais propósitos da nossa política. Não vamos nos afastar disso. Se gerou uma expectativa de solução para um problema. A partir daí acredito cada vez mais que nós conseguiremos vencer essa luta, vencer esses problemas", declarou.
O secretário agradeceu a participação de todos os envolvidos na ação. "Nada seria possível nessas circunstâncias sem este esforço e participação que se fazem presentes, considerando aí também a Secretaria estadual de Saúde e Corpo de Bombeiros. A Secretaria (de Segurança) não vai abrir mão de qualquer tipo de ajuda, porque esse não é um problema só da Segurança, mas de toda a socidedade de bem contra a crime".
Apesar dos esforços, Beltrame garante que ainda há muito a se fazer. "Não resolvemos todos os problemas, a caminhada é grande, tem muito que se fazer, mas se deu passo importante".
A ocupação no Alemão, segundo ele, é por tempo indeterminado. "Posso garantir que aquela área vai permanecer ocupada, vai permanecer policiada".
Além de Beltrame, também participaram da coletiva o superintendente da Polícia Federal, Ângelo Gioia, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Vital, e general Adriano Pereira Júnior, do Comando Central do Leste.
Da redação / Nordeste1 com Folha uol e G1
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