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quarta-feira, 27 de março de 2013

Eduardo Paredes é condenado a 12 anos por morte de Fátima Lopes



"Ele foi condenado por homícidio doloso e lesão corporal culposa. Julgamento de Eduardo Paredes aconteceu depois de três adiamentos".
O psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral foi condenado a cumprir 12 anos de reclusão. A leitura da sentença foi feita às 20h.
O júri popular entendeu que o psicólogo cometeu o crime de homicídio doloso consumado e lesão corporal culposa, sem direito a recurso, por matar em um acidente de trânsito a defensora pública Fátima Lopes no dia 24 de janeiro de 2010.
O julgamento começou por volta das 10h e a segunda parte do debate durou mais de cinco horas no Fórum Criminal, em João Pessoa.
"Sem dúvida nenhuma tiramos uma tonelada das costas. Hoje conseguimos justiça. Que isso sirva de exemplo a outros e a nossa família está satisfeita com o resultado", disse David Lopes, filho da defensora.
O julgamento
O julgamento havia sido remarcado pela terceira vez. O advogado Eduardo Diletiere Costa Campos Torres (OAB/PE) que fora constituído para defender Paredes, após a saída de Abraão Beltrão, não compareceu.
O réu disse que não queria defensor, ainda assim, o juiz Marcial Henrique Ferraz determinou que houvesse o julgamento e que a defesa de Paredes fosse apresentada por Argemiro Queiroz de Figueiredo.
O júri foi composto por quatro mulheres e três homens: Lenira Vieira, Patrícia Elisa, Carla Ismênia, Vanessa Cordeiro, Ismael Rodrigues, Gilberto Simão e Márcio Abrantes.
Durante o período da manhã, três testemunhas foram ouvidas. Carlos Martinho Correio Lima, Emannuel dos Santos e Felipe Augusto foram testemunhas de acusação. Outras quatro pessoas também iriam depor, mas foram dispensadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). Pela defesa, apenas o professor de Educação Física, Werton Santos Vieira, testemunhou. Ele foi a única das cinco testemunhas que compareceu ao local.
Por volta das 11h30, Eduardo Paredes iniciou seu depoimento, respondendo as perguntas dos advogados. O processo durou cerca de 30 minutos. Durante sua defesa, Paredes afirmou que não estava bêbado, e sim, distraído. ”Havia passado a noite com uma amiga, pois era aniversário dela. Em seguida após um certo momento deixei ela em casa, e retornava para minha casa no Cabo Branco. Decidi passar pelo Centro e pegar a Epitácio Pessoa. Vinha a cerca de 80 km/h, o sinal estava intermitente, estava mexendo no som, quando no cruzamento não pude parar o carro antes da colisão”, alegou.
O Caso
O acidente aconteceu por volta de 6h do dia 24 de janeiro de 2010 quando o veículo de Eduardo Paredes colidiu com o carro da defensora pública Fátima Lopes. O fato ocorreu no cruzamento das avenidas Epitácio Pessoa com a Prefeito José Leite, sentido Centro-Praia, em João Pessoa.

A colisão, além da morte da defensora, deixou ferido o esposo da vítima. A suspeita é que Paredes estaria conduzindo o veículo sob efeito de álcool. De acordo com a denúncia do Ministério Público Eduardo Paredes é acusado de cometer homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Eduardo Paredes esteve detido na carceragem do 5º Batalhão de Polícia Militar desde dezembro de 2012.

Da redação / Com Tambaú 247

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