O ex-senador Wilson Santiago (PMDB),
disse a jornalistas, hoje, no hotel Tambaú, onde foi prestigiar o evento
promovido pela Assembleia sobre a problemática da estiagem, que não
descarta a hipótese de colocar seu nome para apreciação, dentro do
partido, com vistas à disputa ao governo em 2014.
Apesar do indicativo já formalizado na
legenda, inclusive, com o apoio do ex-governador José Maranhão, de que o
candidato natural ao governo é o ex-prefeito de Campina Grande,
Veneziano Vital do Rego, Santiago alertou que o PMDB deve estar aberto a
outras opções e sugeriu que a própria oposição ao governo Ricardo
Coutinho (PSB) cogite a hipótese de lançar dois candidatos ao Palácio da
Redenção, com isto criando perspectiva de um segundo turno e,
consequentemente, assegurando chances de vitória.
Santiago, no início das suas afirmações, reclamou da inversão de papéis dentro do PMDB, salientando que algumas das suas principais lideranças estão focadas em torno de ambições pessoais e não de um projeto que possa atrair o apoio de outras siglas oposicionistas.
Santiago, no início das suas afirmações, reclamou da inversão de papéis dentro do PMDB, salientando que algumas das suas principais lideranças estão focadas em torno de ambições pessoais e não de um projeto que possa atrair o apoio de outras siglas oposicionistas.
Frisou que, bem ou mal, o governador
Ricardo Coutinho, que é adversário do PMDB, tem um projeto que busca
colocar em prática. “Se esse projeto está agradando ou não à população, é
outra história. Mas, além de ter o projeto, o governador pode se
arvorar da condição de candidato natural porque, via de regra, quem está
no Executivo tem direito à reeleição”, adiantou ele.
No que se refere ao agrupamento
oposicionista, Wilson Santiago ressalta que, definido o projeto, o PMDB
pode lançar o nome que estiver em melhores condições, e o PT e PP podem
se unir em torno do lançamento de outra candidatura, o que forçaria,
teoricamente, a realização de um segundo turno. Para ele, não faz
sentido que se imponha, desde já, o nome do ex-prefeito Veneziano como a
grande alternativa para a disputa, podendo ser considerada como uma das
opções.
O ex-senador negou que esteja pretendendo provocar um confronto interno com líderes como José Maranhão, na disputa pela única vaga ao Senado, ou com Veneziano Vital, no cotejo pelo governo estadual. Disse que faz uma avaliação realista do cenário, fundamentado no conhecimento que se tem da movimentação ostensiva de diferentes forças políticas com vistas ao embate do próximo ano.
O ex-senador negou que esteja pretendendo provocar um confronto interno com líderes como José Maranhão, na disputa pela única vaga ao Senado, ou com Veneziano Vital, no cotejo pelo governo estadual. Disse que faz uma avaliação realista do cenário, fundamentado no conhecimento que se tem da movimentação ostensiva de diferentes forças políticas com vistas ao embate do próximo ano.
Ponderou que desde o processo de escolha
do diretório regional peemedebista, deu demonstração de que está
disposto a contribuir para a unidade, de que foi exemplo a sua absorção,
sem contestação, do nome do ex-governador José Maranhão para presidir a
legenda, havendo o compromisso de um rodízio nos quadros dirigentes
para que seja dada oportunidade de participação a todas as lideranças de
destaque na tomada de decisões.
“O meu propósito é o de continuar
participando da política do entendimento, da conciliação, desde que haja
respeito a critérios de representatividade. Ninguém pode estar avocando
o monopólio do partido, porque são muitos os líderes, inclusive,
municipais, que são responsáveis pela construção da trajetória do PMDB,
incluindo-se, naturalmente, o senador Vital do Rego, os deputados
federais Hugo Mota, Wilson Filho, Manoel Júnior e Nilda Gondim. Mas a
agremiação tem que fazer uma reflexão pragmática sobre a influência de
cada um dos atores nesse cenário”, destacou o ex-senador.
Além de Santiago, compareceram ao hotel Tambaú o senador Vital do Rego e deputados federais e estaduais da legenda do PMDB, hipotecando solidariedade ao movimento deflagrado pelo presidente da Assembleia, deputado Ricardo Marcelo (PEN), em torno do socorro federal aos municípios paraibanos que são vítimas da calamidade da estiagem.
Além de Santiago, compareceram ao hotel Tambaú o senador Vital do Rego e deputados federais e estaduais da legenda do PMDB, hipotecando solidariedade ao movimento deflagrado pelo presidente da Assembleia, deputado Ricardo Marcelo (PEN), em torno do socorro federal aos municípios paraibanos que são vítimas da calamidade da estiagem.
Ricardo Marcelo foi abordado por
jornalistas sobre divergências entre o Legislativo e o Executivo, mas
descartou intenção de confronto, apenas alertando para a autonomia de
cada poder.
O deputado José Aldemir Meirelles, líder
da bancada do PEN, frisou que o partido continuará votando matérias de
acordo com a consciência livre dos seus integrantes, podendo apoiar
projetos do governo de interesse público ou desaprová-los se entenderem
que não correspondem ao anseio da coletividade.
E o deputado Hervázio Bezerra, líder
governista, preferiu comentar o reajuste salarial anunciado, ontem, por
Ricardo, beneficiando categorias do funcionalismo público. Disse
Hervázio que insatisfações localizadas de alguns setores não surtem
efeito e que há má vontade desses segmentos em reconhecer o grande
avanço proporcionado pelo chefe do Executivo na concessão do reajuste
com vigência a partir deste mês.
Da redação / Foto PBVALE
Com informações da Assessoria
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