Pelo menos dois detentos morreram na tarde deste domingo (6) no
Presídio Flósculo da Nóbrega – conhecido como presídio do Roger, em João Pessoa.
De acordo com a polícia, as mortes aconteceram depois de uma briga
entre presos do mesmo pavilhão, causada por motivos ainda desconhecidos
pela polícia. As primeiras informações deram conta de que se tratava de
uma briga entre facções rivais, o que foi desmentido pelo Sistema
Penitenciário da Paraíba depois.
Às 16h15 (horário local), o G1 falou com o novo
secretário da Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino.
Ele não confirmou a informação. "Há apenas rumores. Vamos apurar e em
seguida repassar tudo para a imprensa", disse.
Até as 16h30 (horário local), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) estava no presídio para controlar a situação.
Familiares se concentraram do lado de fora da unidade prisional para
acompanhar a operação realizada no Roger, sob o comando do
tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo do Sistema
Penitenciário paraibano.
Às 17h30, o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho informou que a briga não
foi entre facções rivais, e sim entre presos do próprio pavilhão. "Ainda
não sabemos o motivo do desentendimento. Tanto a Polícia Civil quanto
uma sindicância administrativa irão investigar para saber o que
realmente aconteceu", disse.
O tenente-coronel negou 'boatos' de que houve rivalidade entre presos
de uma suposta facção. "Não temos como confirmar essa informação. É
impossível haver rivalidade entre presos de supostas facções rivais,
haja visto que os dois estavam no mesmo pavilhão", acrescentou.
Princípios de rebelião, ainda de acordo com as primeiras informações,
também foram negados pelo tenente-coronel Arnaldo Sobrinho.
Tropas especiais da Polícia Militar, como Choque e Bope, foram
acionadas para controlar a situação. Viaturas do Corpo de Bombeiros
também foram enviadas para o local.
Do G1 PB
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