O
grande Luiz Gonzaga do Nascimento foi um compositor popular brasileiro,
conhecido como o Rei do Baião. Foi uma das mais completas, importantes e
inventivas figuras da música popular brasileira. Hoje, 12, Lula Gonzaga
completaria 100 anos de vida. Luiz Gonzaga nasceu em Exu,
Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter
gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em
festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive
tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe
dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando
nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio
era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941)
resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música
“ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse
vir a ser contratado pela emissora Nacional.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
Além de músico,
Luiz Gonzaga participava de uma das mais nobres instituições do mundo, A
MAÇONARIA. Ele era Maçom e tinha uma paixão grande pela ordem. Ao
visitar o museu de Olinda, você poderá acompanhar a história Maçônica de
Lula Gonzaga.
Músicas
Asa Branca | 1990 | Asa Branca: Accordian Forro from Brazil |
O Xote das Meninas | 1996 | 50 Anos de Chão |
Respeita Januário | 1996 | 50 Anos de Chão |
Numa Sala de Reboco | 2006 | Volta Pra Curtir |
Baião Da redação |
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